domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pre-Arrival

Bom...
Faltando exatamente 1 semana para meu embarque, sem tempo para escrever e postar direitinho aqui. Ai resolvi postar um vídeo de uma música bem real para mim, sobretudo no exato momento.
A questão é sempre a escalada. E as vezes a escalada leva à um lugar lindo, que vale a pena o esforço;]
Na voz do gupo Ahmir, um grupo Cover ÍNCRIVEL! com vozes sonoramente e tecnicamente lindas.
Eu como sempre, fuçando músicas boas no youtube, encontrando Covers ótimos, que muitas vezes são melhores que os próprios originais.

-----
Nota:
Póxima Postagem: Só Deus sabe quando, assim que estiver em terra firme e instalada, eu posto algo aqui.:]

sábado, 19 de fevereiro de 2011

SOLILÓQUIO

Putz “menina” vê se aprende!
Só abra a boca se lhe perguntarem
Paz de espírito também depende da gente.
E quem há de defender criançinhas?
Mulheres indefesas e corações roubados?
E você com isso? Vai ter com teu mundinho,
Cuidar do teu pequenino jardim, regar teus lírios
Abrir tuas janelas.
O mundo já esta superlotado de heróis, os livros estão abarrotados. Vá inventar outra moda.
Mas quem foi que disse que quero ser heroína?
Me faltam poderes e aliás, sequer tenho uma capa.
Só penso. E quando digo que penso, tenho a convicção que às vezes temos uma parte do mundo nas mãos.
Sei que falo demais, abro a matraca e me falta o filtro das palavras
Mas por vezes sou tentada a ser o que me ensinaram quando criança,
Fiel a princípios. Haja o que houver. Sabe?? Não??
Ah! Pode parar com essa conversa de menina correta, bem educada.
Isso me cansa. Você tem é que fazer o que te mandam e pronto.
Nem sempre princípios compram o sustento. Vai viver de que?
De defesas? De poesia livre? De sonhos?
Não, muito dificilmente.
Mas hei de ter mente livre e espírito leve.
Utopia.
Talvez seja,
Mas não quero um espaço nos livros,
Quero que eles tenham espaço dentro de mim, pra poder ensinar e fazer “utopizar” a parte de mim que não Esmorece.
Putz “menina” vi que é em vão então,
Nunca há de aprender com a vida e as pancadas que já levou.
Tua dor já não te bastou?
É ai que você se engana,
Minha munição é incolor.
 -------------------------
SOLILOQUY
Damn "girl" sees you learn! Just open your mouth if asked
Peace of mind also depends on us.
And who is to defend little kids? Defenseless women and stolen hearts?
And you with it? Go to your little world, Taking care of your little garden, watering your lilies
Open your windows.
The world is already cluttered with heroes, the books are packed.
Go invent another fashion.
But who said I want to be heroin? I lack the power and indeed, even have a cape.
Just think. And when I say what I think, I am convinced that we sometimes have a part of the world in our hands.
I know I talk too much, open my trap and I lack the filter of words
But sometimes I am tempted to be what I was taught as a child, Faithful to the principles.
Whatever happens. You know? Not?
Oh, can stop this conversation right now girl, well educated. That bores me.
You have to do is what you're told and go.
Principles do not always buy a living. That will live? Defenses? Free poetry? Dreams?
No, hardly. But can I have free mind and spirit light.
Utopia.
Perhaps,
But I do not want a space in books, I want them to have space within me, so I can teach and do "utopizar" part of me that does not detract. 
Damn "girl" saw it was in vain then,
Never there to learn about life and the blows that has taken.
Your pain is no longer sufficient for you?
That's where you're wrong,
My ammo is colorless.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

CONTO DE CRIANÇA

Eu gostaria de poder contar histórias reais.
De crianças reais, que brincam em roda, que passam anel.
Mas essa noite todas me deixaram na mão.
Eu gostaria de poder trazer os bolinhos que fiz com os pingos de chuva,
Mas todos murcharam quando saíram pela porta.
Ah!! as vezes penso que deveria morar mais perto.
Chapeuzinho não vem me visitar devido a distância. João não pode abandonar o pé de feijão
E o saci, se cansa se vier em um pé só.
Ai Ai. Hei de pensar em algo...
Ah, passando pela rua de joão e maria esses dias senti um cheiro tão gostoso que resolvi fazer uma visita
Comi a melhor torta de toda minha vida. E sabe por quê? Receita da minha avó.
E quem sou eu?
Eu só conto histórias. Eu só escrevo em páginas.

Mas se quiser vir me visitar, fique á vontade.
O caminho? verás que não é difícil de encontrar.
Ah, aonde eu moro tem um montão de árvores, flores e um rio que dá para nadar no verão.
Onde eu moro cheira a alfazema, alecrim e bolo saindo do fogão.
Minha casa é amarela de janelas lilázes.
É só abrir e ir entrando.

----------------------------------

TALE OF CHILD

Wish I could tell real stories.
Of real children, playing on the wheel, passing ring.
But tonight all let me down.
I wish I could bring the cookies I made with the raindrops,
But they all withered when they left the door.
Oh! sometimes I think I should live closer.
Hood does not come visit me because of the distance. John can not leave the beanstalk
And the SACI, gets tired if it comes in one foot.
Well, Well. I will think of something ...
Oh, past the John and Mary Street these days smelled so good that I decided to visit
I ate the best pie of my life. And you know why? Recipe from my grandmother.

And who am I?
I only tell stories. I just write on pages.
But if you want to come visit me, feel at ease.
The way? you will see that it is not difficult to find.
End, where I live has a lot of trees, flowers and a river that you can swim in summer.
Where I live smells like lavender, rosemary and cake out of the oven.
My house is yellow lilac window.
Just open and go into.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Algo sobre o abandono e a solidão

Conceitos relativos, não?
Não. Nem tive a intenção de rimar.
Perdi meu texto, que já escrevia lá pelas tantas.
(Falava de um tal Romantismo demodê)
Mas isso fica para outro momento. Já perdi foi o texto.
Não o contexto.
Mas de conceito?
Abandonei tantos há tempos,
Como solidão alguma permanece em mim por muito tempo.
Não consegui chorar em mais ventos.
Fechei o casaco e fui ler.
Clichê!
Eu sei, Eu sei.
Mas quando perco um texto, perco o fio, a coragem
A tática.
Desculpe.
(Ou não. visto que, não escrevo para você)
Abandono e Solidão. Lembra?
Relativo ou não.

-------------------------------------------

 
Something about the abandonment and loneliness


A relative concept, no?
No. Not meant to rhyme.
I lost my text, that there was already writing for so many.
(He spoke in such a demode Romanticism)
But that is for another time. I've lost was the text.
Not the context.
But the concept?
Abandoned so many long,
As some solitude remains in me for a long time.
I could not cry in most winds.
I closed my jacket and I read.
Cliche!
I know, I know.
But when I lose a text, I lose the thread, the courage
The tactic.
Sorry.
(Or not. because I do not write for you)
Abandonment and Loneliness. Remember?
Relative.